quarta-feira, 9 de junho de 2010

O que levar para maternidade?

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Por Tuili Freitas

Toda gestante de primeira viagem aprende muita coisa e se sente muito perdida, sem saber o que fazer, o que comprar, como proceder, quando fazer isso ou aquilo.

A partir do oitavo mês de gravidez qualquer hora é hora. Então, é importante deixar as malas que irão para a maternidade prontas, tanto do bebê quanto da mamãe!

A gente tenta calcular tudo: quantas fraldas, quantas roupinhas, quantas flanelas, quantos macacões, quantas mantas, quantos casaquinhos, quantas touquinhas...
E, talavez o mais difícil: quais deles levar? O de ursinho ou o liso, o com renda ou o com bordado, o P ou o M... E assim vai

Minha mãe, mais uma vez, me ajudou muito com todas essas listas. E, ainda assim, a gente sempre deixa algo para tras...


Mas, não se preocupe, porque você sempre chega no hospital com três malas de mão e saimos com o dobro de bagagem e com um neném lindo nos braços!!!


Lista do que levar para a maternidade.


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quarta-feira, 2 de junho de 2010

O parto

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Por Tuili Freitas

Existem dois tipos de parto: o normal (que pode ser feito em casa ou no hospital e¸ ainda, na água, ou de cócoras) e o parto em que a mulher é submetida à cesariana.
Hoje em dia, as mulheres se submetam, na maioria das vezes, à cesariana, pois não querem sentir dor. Mas, o parto normal, como o próprio nome já sugere, é algo programado pelo corpo, é natural de toda mulher.

Como disse no post anterior, queria ter meu filho com parto normal. Porém, tive algumas surpresas estavam reservadas... Na madrugada de 16 de setembro de 2007 (domingo), por volta das uma e meia, comecei a sentir as famosas contrações, mas não me assustei nem nada. Tinha muito medo de ir para o hospital e ser alarme falso. Esperei até às cinco horas, mais ou menos, para chamar meu marido e ligar para meus pais. Cheguei ao hospital às 6h e meu médico foi chamado. Estávamos eu e minha mãe; minutos depois, meu marido chegou.

Quando doutor fez o temido toque, eu estava com 4 cm de dilatação. São necessários dez centímetros para a passagem do bebê. Depois de duas horas, o médico voltou, verificou os batimentos do bebê, mediu minha pressão e fez novamente o toque, eu estava com 6 cm de dilatação, cada vez mais as contrações aumentam e a dilatação chega a 10 para o nascimento. Por volta das dez horas, no toque eu estava com os mesmos 6 cm de dilatação, então o médico estourou minha bolsa e colocou soro na minha veia. Meu Deus, até então eu não havia sentido dor! Depois desses procedimentos, que eu comecei de fato senti-la. O soro aumenta a contração e o rompimento da bolsa acelera a dilatação. Mas... não houve mais dilatação. No último toque, por volta das onze horas, ele sentiu a face do bebê... e, uma surpresa: onde deveria estar a parte detrás da cabecinha estava o rosto! Então se continuasse o trabalho de parto e o bebê nascesse, havia o risco dele quebrar o pescoço, devido à posição inadequada. Por isso, fui submetida a uma cesariana de emergência. Passei do quarto para uma sala de cirurgia na maca. Após a aplicação da anestesia, não senti mais dor. Porém, sentia tudo que eles faziam, inclusive o bebê saindo. Quando eu ouvi seu choro, senti instantaneamente as lágrimas rolarem pelo meu rosto, a essa altura, bastante pálido! Foi a maior e melhor emoção que eu já senti em toda minha vida!

Minha mãe estava comigo na sala de cirurgia, quando ele nasceu, às onze horas e 35 minutos. Após a pediatra fazer a sucção, ela o trouxe para mim, sua cabecinha estava pontuda, de tanto esperar no canal. Seus olhinhos estavam abertos e chorava alto! Era a pessoa mais linda, frágil e pequena do mundo! Tudo que eu queria naquele momento era pegá-lo, mas não pude. A anestesista me disse que eu iria dormir e acordaria de tarde para ficar com meu bebê.
Acordei no corredor, enquanto me levavam de volta para o quarto. Estava tão grogue, que não entendia muito bem as coisas. Só pensava no meu filho! Enfim, ele estava em meus braços! Já tinha sido pesado, medido e tomado banho! Pesava 3.700 quilogramas e media 51 centímetros. Conclusão: fiz dois partos em um só.

Tudo pode acontecer em um parto! Então na hora de decidir, ponha na balança os benefícios e malefícios que cada um traz a você e ao bebê! No parto normal, você realmente pode sentir muita dor, mas é só naquela hora, depois passa e a recuperação é superrápida, você não tem sequelas e pode cuidar do seu filho. Na cesariana, a dor depois que a anestesia passa é muito maior! E coisas simples, como fazer xixi e tomar banho se tornam pesadelos. A cirurgia é invasiva demais e o bebê sofre seus efeitos. Esse tipo de parto não deve ser opção, e sim uma medida tomada quando a mãe ou o bebê correm risco de vida. Você fica três dias drogada num quarto de hospital, para piorar, a recuperação é de longo prazo. Mas, em todo caso, se optar por uma cesariana, espere as dores iniciais para ter a certeza que está realmente na hora da criança nascer.

Durante a gravidez, por influência de minha mãe e minha madrinha, me apeguei muito à Nossa Senhora do Bom Parto. Fica a dica para quem tem fé em santos.



ORAÇÃO À NOSSA SENHORA DO BOM PARTO



Ò Maria Santíssima, vós, por um privilégio especial de Deus, fostes isenta da mancha do pecado original, e devido a este privilégio não sofrestes os incômodos da maternidade, nem ao tempo da gravidez e nem ao parto; mas compreendeis perfeitamente as angústias e aflições das pobres mães que esperam um filho, especialmente nas incertezas do sucesso ou insucesso do parto. Olhai para mim, vossa serva, que na aproximação do parto, sofro angústias e incertezas. Dai-me a graça de Ter um parto feliz. Fazei que meu bebê nasça com saúde, forte e perfeito. Eu vos prometo orientar meu filho sempre pelo caminho certo, o caminho que o vosso filho, Jesus, traçou para todos os homens, o caminho do bem.
Virgem, Mãe do Menino Jesus, agora me sinto mais calma e mais tranqüila porque já sinto a vossa maternal proteção.
Nossa Senhora do Bom Parto,
ROGAI POR MIM!

CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA

Ó minha Senhora, ó minha Mãe, eu me ofereço todo a Vós, e em prova de minha devoção para convosco, eu vos consagro neste dia meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e inteiramente todo o meu ser.
E como assim sou vosso, ó incomparável Mãe, guardai-me e, defendei-me como coisa e propriedade vossa. Amém.


Agradeço muito a Deus e a Nossa Senhora do Parto, que foram minha força superior naquele momento, minha amada e grande família (ressaltando minha mãe e minha irmã Yuna) que esteve todo o tempo ao meu lado para o que eu precisasse e não para o que eu não precisasse também, que dedicaram todo o tempo possível para me ajudar nesse momento mágico, com um amor explícito e incomparável. Agradeço também ao Doutor Gentil Pagotto, um médico extraordinário, humano e competente, à pediatra dos meus filhos Doutora Andreia Mesquita Nunes e toda a equipe maravilhosa! Todos cuidaram muito bem de nós! A todos vocês o nosso muito obrigada eterno!
 

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