Ser mãe solteira não é fácil! E ser mãe solteira na adolescência é mais complicado ainda! As facetas dessa complicação são várias; mas, no meio dessa confusão toda, o que se deve considerar como mais importante é o bem-estar das crianças.
É absolutamente normal que a criança ame seu pai. E, é claro, que esta sempre perguntará por ele. Toda criança precisa saber quem é o seu pai, o que seu pai faz e, o mais importante, que esse pai a ama. E mais: toda criança se sente mais segura quando percebe que o relacionamento dos pais é bom. Portanto, atenção para esse item!
Jamais fale mal ou menospreze o pai na frente das crianças, pois, se agir assim, você não fará mal a mais ninguém, a não ser à criança. Jamais coloque barreiras na relação pai e filho, pois essa relação não é um direito do pai, e sim da criança. Mas também não pressione o pai a ficar com a criança, porque toda criança sabe quando não é bem-vinda e quando não é amada... E esses momentos que o pai passa com ela “por obrigação”, podem ser mais frustrantes que edificantes.
Pai, por pior que seja, é pai! E, segundo os psicólogos, todas as crianças, principalmente os meninos, precisam de uma figura paterna pelo menos até o segundo ano de idade; melhor ainda se houver uma convivência até os quatro anos, porque é até essa fase da vida que se forma o subconsciente da pessoa, é até esse estágio que vai ser definida boa parte de sua personalidade e maneira de ser. Por isso, mamãe, tenha muita paciência e sustente com coragem toda essa carga, pois passa rápido!
Mas, se for realmente impossível estabelecer uma relação pai-filho satisfatória, outra pessoa poderá não substituir, mas fazer as vezes da figura paterna na psique da criança, como um parente, um amigo ou um professor.
Em todo caso, a mãe que educa, cuida e protege seu filho sozinha tem que procurar ser mãe e pai, portanto, quando você estiver sem paciência, “de saco cheio”, respire fundo e pense: “agora é a vez do pai!” É como se fosse um teatro: adote um tom da voz mais firme, desenvolva brincadeiras mais “brutas”, seja menos passional e mais racional... Costuma dar certo!
E atenção mães solteiras que morem com a própria mãe: fiquem muito mais atentas em relação à educação dos filhos, porque normalmente as avós (e quem mais morar na casa e se achar no direito) tendem a se meter na criação dos pequenos. É importante que a criança tenha bem definido quem é o que é o que nessa história, e saber também quem é a autoridade. Isso só cabe a vocês mostrarem.
Você deve ter ouvido falar que é a mãe que carrega a barriga, que dá à luz, que amamenta, que balança... Acredite: é a pura verdade! Só nós, mães, somos capazes de fazer todas essas tarefas!
12 comentários on "Mãe, cadê meu pai?!"
Muito bom o texto heim!!
Parabéns!
Fico orgulhosa e feliz pela coragem e sensatez transformada em palavras por experiência!
Tem Talento!
Hum.....
a cada texto, melhor! Fico ansioso esperando pelo próximo!
muito bom!
É isso mesmo, pai é pai e faz falta, mas mãe é que faz toda a diferença do início ao fim. =*
até sonho no dia em que serei pai. vai demorar rsrsrs. Mas contudo, quero dar o melhor para meus filhos e ser muito presente. Parabéns Tuili, ta muito bom o blog.
Percebo que atualmente existe uma preocupação mais refinada, principalmente das mulheres, sobre a escolha de gerar filhos. Há 10 anos atrás, possivelmente, as mulheres que engravidaram na adolescencia sentiram o drama de serem mães solteiras ou não. Hoje, penso que as mulheres, que adquiriram certos conhecimentos a respeito das dificuldades de procriarem, mesmo com a presença do pai, refletem melhor sobre a escolha de gerarem filhos. A verdade é que, mesmo que tenhamos a idéia de que "filhos são uma benção", penso que, as que são mães principalmente, diriam que filhos dão muito trabalho e educar é complicado em qualquer idade materna e paterna.
miharuu, concordo com você, como dizem "mãe é mãe, pai é acessório...".
Sim, Chicão, seja um pai presente e um pai amoroso, e saber dizer não é fundamental, educar com amor é essêncial para a criança e para nós, os pais, compensaa!!
Valeria, concordo com seu raciocínio. mas existem também as mulheres que são abandonadas na gravidez ou após o parto, e isso não foi escolha dela. ser mãe e pai é dificil em qualquer idade sim, mas na adolescência é mais complexo, porque a menina ainda está formando o corpo, não está no mercado de trabalho, não tem uma vida social de acordo com dua idade e sofre preconceito.
e, a mãe adolescente e solteira, tem que ter o dobro de paciencia e sabedoria. pois será mãe e pai para a criança, e, claro, amar muito!
Que orgulho que tenho da minha Irmã tão amada!
Boa garota, você tocou num ponto bacana, a presença do pai é muito importante para a formação da criança, algo que na maioria das vezes é deixado de lado.
Parabéns Tuili pelo blog, confesso que é o primeiro texto que li, porque tenho uma preguiça monstra de ficar lendo coisas no pc, mas gostei bastante. Não sou mãe, mas vejo todos os dias mães adolescentes, fato que está comum a cada dia mais. Tiro o chapéu para vocês que conseguem lidar com essa situação. Imagino o desespero que não deve ser quando o filho(a) faz a pergunta do pai.
Abraços!!!
Não é fácil uma situação assim, ser mãe adolescente e o pai não estar presente para ajudar. Porém essa luta para educar o filho, essa força que a mãe tem mesmo sozinha é de admirar, muita fé em Deus para conseguir fazer tudo dar certo. Parabéns pelo blog, cada vez melhor.
Parabéns seu site está nota dez!
Muito legal mesmo, vc foi muito feliz na escolha do tema, entende do assunto e tem crédito por isso. Continue postando com o coração. Parabéns mesmo! Sou filho de mãe solteira, minha mão criou dois filhos sozinha, meu pai morreu quando eu tinha 8 meses e foi minha mãe quem assumiu tudo e me criuo com muito amor, hoje sou um vitorioso graças a ela. Te amo mãe, vc foi meu pai e meu tudo sempre, te adogo. Bjão dona Hilda!!!
Hoje Sou pai e espero poder ser importante para meu filho, acompanhando ele sempre... mãe é guerreira mesmo, Pai que faz e não assume acaba se arrependendo, homem tem que ser H-O-M-E-M... o filho vai sentir falta dessa figura mesmo sem te-lo conhecido, eu sei. abs
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