segunda-feira, 31 de maio de 2010

O enxoval

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Por Tuili Freitas

Uma das melhores partes é a de fazer compras, a gente fica super em dúvida. É uma roupinha mais linda que a outra. A gente fica quase doida querendo levar tudo que vê nas lojas.

Nós aprendemos tantas coisas fazendo o enxoval, mijãozinho, pagãozinho, manta, flanela, body, faixa para o umbiguinho, nem fazia ideia que essas coisas existiam.

A dica que dou é fazer uma lista do que tem que comprar, senão a gente acaba exagerando, e o bebê cresce tão rápido que nem dá tempo de usar tudo. E não esqueça de ver se o período que seu bebe nascerá será de calor ou frio, isso define muita coisa na lista.

Quando as roupinhas não servirem mais e você não tiver parentes para dar, doe, sempre tem alguém próximo que sabe de alguém que precisa. Eu guardei algumas pecinhas (as que eu mais gostava), para quando eu quiser recordar aquele cheirinho de bebê que é tão bom... (coloquei em sacolas de tecido com sabonetes neutros ou sachês).

Em vez de comprar sapatos, de preferência a meias (hoje em dia tem várias já nessa idéia de substituir o sapato, uma mais linda que a outra), porque a meia é mais confortável, não perde com facilidade e dura mais. Sapatinhos nunca encaixam direito nos pezinhos (por isso na maioria das vezes caem pelo caminho) e dá a impressão que incomoda os bebês. Sapatinhos são para quando a criança já começa a ficar em pé, que inclusive ajuda no equilíbrio.

Quando a hora está chegando é preciso preparar as roupinhas, eu cortei com uma tesoura todas as etiquetas das roupas bem rente a costura das peças que entrariam contato com a pele do bebê, pois as pontas quadradas podem machucá-los. Depois
Eu coloquei tudo em bacias de molho com sabão de coco líquido (é mais caro, mas é diluído com facilidade e mais cheiroso também.) separando por cores, não é necessário esfregar muito, um sabão de coco em barra e uma leve e uma massageada é o suficiente. Mas, enxaguar muito bem é fundamental, não se usa amaciante até o nono mês da criança, lava-se a roupa apenas com sabão neutro ou de coco. Outros materiais podem irritar pele do bebe. Não centrifugue (a não ser que o tempo esteja frio, se for o caso, coloque as roupinhas dentro de uma fronha que irá protegê-las, como são delicadas a centrifugação pode danificá-las).

É importante passar todas as roupinhas até o sexto mês do bebê, porque durante a secagem da roupa algum inseto pode pousar ou andar sobre elas, o ferro em temperatura ideal queima esses microorganismos que podem prejudicar o bebe. Dobre e guarde tudo na cômoda ou guarda-roupa.

Ainda temos a decoração do quarto, tapete, cortina, abajour, quadros, caixinha e plaquinha da porta com o nome do bebê, e tem também as lembracinhas que demoramos a gestação inteira para escolher e depois ficamos apresando a mulher pra terminar logo.

É tão boa essa fase, quando o bebê ainda está no nosso ventre, a gente que todas as noites sonha com seu rosto, ficamos em pilha para ver tudo proto para sua tão desejada chegada. Passar a mão na barriga e sentir mexer como se fosse um "calma mamãe, vai dar tudo certo!" não há explicação. E, ainda assim, não paramos de pensar no que tá faltando: o que tem que comprar, mandar bordar, buscar, pagar, escolher... Os furos na parede onde vão ser, os móveis onde vão ficar (e quando a loja não cumpre o prazo ficamos irritadíssimas).

As quarenta semanas passam, o grande dia chega, e realmente, TUDO NO FINAL DÁ CERTO!

Dica de enxoval

.~

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Tô grávida, e agora???

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Por Tuili Freitas

No mesmo segundo que a gente descobre que tá grávida com o exame de sangue na mão, depois de já ter feito mil exames de farmácia e vários testes caseiros (como cheirar perfume, vê se sente vontade de alguma comida estranha, enjôo, dentre outros) nossos sentimentos viram uma bagunça só. Medo, amor, desespero, culpa... Mas, só uma pergunta toma conta da gente: E agora???

No meu caso, eu descobri no começo de fevereiro de 2007, minha menstruação estava atrasada, mas eu achava que era por causa de medicamentos fortes que havia tomado, fiz o exame de farmácia que deu positivo, contamos para nossos pais, no dia seguinte fiz o exame no laboratório que confirmou. Na primeira ultrasson, depois de ter ouvido o coraçãozinho do meu bebê pela primeira vez numa espécie antiga de rádio e ter me afogado em lágrimas, vimos que estava de quase 5 semanas. Mas antes de tudo isso, antes até de ter certeza absoluta de estar grávida, eu coloquei três coisas na minha cabeça, que acontecesse o que fosse nada mudaria: vou ter esse bebe, vou tentar parto normal e irei amamentar até 15 meses. São as três decisões que irão determinar todo o resto.

O meu namorado, na época, não se mostrava muito empolgado, tampouco sua família. Foi bem difícil, muitas coisas só enxerguei depois de muito tempo. Só senti enjôo uma vez, causado, acredito eu pelo medo, a coisa mais “estranha” que senti vontade de comer foi quiabo, agora todo dia queria churros, cachorro-quente, pizza, lasanha, batata frita, caldo, strogonoff, salgadinhos, pão de queijo, macarronada, sorvete, chocolate, e outras iguarias calóricas. Não tinha azia, nem dores de cabeça, gravidez tranqüila, tirando a ansiedade e a sensibilidade (chorava todo dia), comia o tempo todo, e como não sentia enjôos engordei tudo (lindos 22 quilos).

Voltando ao assunto inicial, quando se tem a certeza absoluta que tem um serzinho crescendo dentro você, tudo se transforma. Você começa a navegar muitos sites que falam desde roupinhas até mobilha pro quartinho, começamos a reparar aquelas lojinhas que nem sabíamos que existiam, em todo lugar vemos crianças, bebês e grávidas, parece que o ar ao redor fica mais suave. Do nada a gente se pega conversando com a barriga, tomamos cuidados redobrados para não cair, quando a barriga começa a crescer não paramos de olhar no espelho. Ficamos revoltadas com todo o guarda-roupa que não serve mais e toda lambuzada com tanto óleo pra prevenção de estrias (que não adianta p#rr* nenhuma, certeza que é genética, apesar que o fato de ser adolescente e meu corpo não estar formado deve ter ajudado, meu irmão querido fala que briguei com urso).

A gente chora vendo “sessão da tarde” ou quando alguém olha feio pra nós, sentimos uma fomeeeee (e no ultimo mês não paramos de mastigar nenhum segundo, literalmente). Reviramos revistinhas e blogs de nomes e seus significados, deixamos a ultrassonografia em lugar estratégico para toda hora pegarmos e darmos uma olhadinha.

Depois de lavar com sabão de coco e passar,arrumamos as roupinhas um zilhão de vezes, a malinha do hospital todo dia é refeita, limpamos o quartinho quantas vezes dá num dia, pensamos o que falta ficar pronto quase todo segundo. E quanto mais as coisinhas vão ficando prontas mais demora passar o tempo. Todo mundo que vai nos visitar, mostramos tudo.

Toda hora estamos com a mão na barriga, que se torna hábito dormimos e acordamos com a mão sobre ela.

Nos preocupamos com cada detalhe do enxoval, as lembrancinhas, os quadrinhos, a cor do quarto, a cortina, os brinquedinhos, o protetor do berço, as cores da decoração...
E como filho mesmo antes de nascer gastaaaa (e depois que nasce gasta o dobro, e depois que aprende a falar gasta o triplo, e assim sucessivamente...)
Mas vale tão a pena (não tem preço, nem palavras pra explicar, mas eu vou tentar...).

Contamos os dias, que não passam, e cada vez ficam mais lentos, não vemos a hora de estar com nosso bebê nos braços e dele poder cuidar e amar.
O médico já não te agüenta mais, tantas dúvidas e curiosidades (até você entender que o útero é o lugar mais seguro do mundo, que uma dieta balanceada é fundamental, que ele não vai viajar nas vésperas do parto, que vai correr tudo bem, que está mesmo tudo bem com o bebê...etc ). Ele vira um membro da família.

Ficamos tão mais próximas de Deus, toda hora pedimos saúde e beleza para nosso pequenino. Que a partir de então, se torna a coisa mais importante de nossas vidas para todo o sempre, nos tornando pessoas melhores e nos ensinando muito mais que aprendendo.


.~

domingo, 9 de maio de 2010

Homenagem às mamães solteiras

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MÃE SOLTEIRA

Não foi descaramento,
Nela não havia maldade.
Apenas impulsos, arroubos,
Sintomas da pouca idade.
Ovelha negra era agora
Na boca da sociedade

Sua barriga crescia,
Seu vestido encurtava,
Sua cintura antes fina,
Dia a dia engrossava,
E o filho feito a dois
Sozinha ela carregava.

Seguiu firme sua sina
Carregando barriga e dor.
Lembrava da mãe de cristo
Que pelo seu filho lutou.
E entregava seu destino
Nas mãos do redentor.

Em nenhum momento,
Seu ato a envergonhou.
Com o nariz empinado,
A caminhada continuou.
Segurou firme nos braços,
O que o ventre lhe ofertou.

Boa mãe é com certeza,
E a outro filho deu a luz.
Continua mãe solteira,
Sem achar que é uma cruz.
Sem dizer amém as regras
Que a sociedade produz.

Apontada como exemplo,
De mãe bem sucedida,
Pelos que antigamente
A chamavam de perdida.
Ela sorri ironicamente
Das voltas que dá a vida.

FELIZ DIA DAS MÃES!

autor(a) desconecido(a)

sábado, 1 de maio de 2010

Mãe, cadê meu pai?!

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Ser mãe solteira não é fácil! E ser mãe solteira na adolescência é mais complicado ainda! As facetas dessa complicação são várias; mas, no meio dessa confusão toda, o que se deve considerar como mais importante é o bem-estar das crianças.

É absolutamente normal que a criança ame seu pai. E, é claro, que esta sempre perguntará por ele. Toda criança precisa saber quem é o seu pai, o que seu pai faz e, o mais importante, que esse pai a ama. E mais: toda criança se sente mais segura quando percebe que o relacionamento dos pais é bom. Portanto, atenção para esse item!

Jamais fale mal ou menospreze o pai na frente das crianças, pois, se agir assim, você não fará mal a mais ninguém, a não ser à criança. Jamais coloque barreiras na relação pai e filho, pois essa relação não é um direito do pai, e sim da criança. Mas também não pressione o pai a ficar com a criança, porque toda criança sabe quando não é bem-vinda e quando não é amada... E esses momentos que o pai passa com ela “por obrigação”, podem ser mais frustrantes que edificantes.

Pai, por pior que seja, é pai! E, segundo os psicólogos, todas as crianças, principalmente os meninos, precisam de uma figura paterna pelo menos até o segundo ano de idade; melhor ainda se houver uma convivência até os quatro anos, porque é até essa fase da vida que se forma o subconsciente da pessoa, é até esse estágio que vai ser definida boa parte de sua personalidade e maneira de ser. Por isso, mamãe, tenha muita paciência e sustente com coragem toda essa carga, pois passa rápido!

Mas, se for realmente impossível estabelecer uma relação pai-filho satisfatória, outra pessoa poderá não substituir, mas fazer as vezes da figura paterna na psique da criança, como um parente, um amigo ou um professor.

Em todo caso, a mãe que educa, cuida e protege seu filho sozinha tem que procurar ser mãe e pai, portanto, quando você estiver sem paciência, “de saco cheio”, respire fundo e pense: “agora é a vez do pai!” É como se fosse um teatro: adote um tom da voz mais firme, desenvolva brincadeiras mais “brutas”, seja menos passional e mais racional... Costuma dar certo!

E atenção mães solteiras que morem com a própria mãe: fiquem muito mais atentas em relação à educação dos filhos, porque normalmente as avós (e quem mais morar na casa e se achar no direito) tendem a se meter na criação dos pequenos. É importante que a criança tenha bem definido quem é o que é o que nessa história, e saber também quem é a autoridade. Isso só cabe a vocês mostrarem.

Você deve ter ouvido falar que é a mãe que carrega a barriga, que dá à luz, que amamenta, que balança... Acredite: é a pura verdade! Só nós, mães, somos capazes de fazer todas essas tarefas!
 

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